Sobre ser a nossa própria companhia

Solidão; autoestima; presença; solitude; saúde mental

Érica Nunes

10/6/20231 min read

person on dock near body of water
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Falo muito por aqui sobre estar no agora, sobre percebermos e nos darmos conta do que estamos sentindo.  Presença. 

 A presença define, em grande medida, o nível de acolhimento que somos capazes de apresentar em relação a nós mesmas num certo momento. A falta de presença nos conduz a discursos mentais automáticos, recheados de vícios em relação a nós mesmas, julgamentos e categorizações sobre quem somos.  

A  presença, por outro lado, nos torna capazes de um novo olhar o qual inclui compreensão e compaixão como elementos. 

 Muitas vezes nos momentos de mais angústia é o momento em que nos julgamos, rotulamos e nos abandonamos. 

 Quando acompanhamos a  nós mesmas nos  processos mais difíceis, cuidando do nosso corpo físico, da ordem na nossa casa ~ interna/externa~ e das nossas emoções, um processo de confiança sendo construído.

 A nossa relação com nós mesmas é análoga a qualquer outra relação externa quando entramos em  julgamentos, nos ressentimos conosco e nos afastamos. Visto isso, o que não cabe numa relação externa não cabe como pensamento sobre você mesma.

 O ponto central aqui é nos reconhecermos como um ser sagrado,  merecedor de  amor. compreensão e compaixão. É lembrarmos de quem somos e prestarmos o devido respeito.

 O respeito tem a ver com apurarmos a nossa visão para enxergarmos o que há de sagrado nas coisas, inclusive, em nós. Perceber o que há de sagrado em você é auto respeito e junto com a presença amorosa isso nos traz confiança.

Sigo aqui buscando me lembrar de quem sou. 

    Qual é a qualidade de sua presença com você?