Sobre ser a nossa própria companhia
Solidão; autoestima; presença; solitude; saúde mental
Falo muito por aqui sobre estar no agora, sobre percebermos e nos darmos conta do que estamos sentindo. Presença.
A presença define, em grande medida, o nível de acolhimento que somos capazes de apresentar em relação a nós mesmas num certo momento. A falta de presença nos conduz a discursos mentais automáticos, recheados de vícios em relação a nós mesmas, julgamentos e categorizações sobre quem somos.
A presença, por outro lado, nos torna capazes de um novo olhar o qual inclui compreensão e compaixão como elementos.
Muitas vezes nos momentos de mais angústia é o momento em que nos julgamos, rotulamos e nos abandonamos.
Quando acompanhamos a nós mesmas nos processos mais difíceis, cuidando do nosso corpo físico, da ordem na nossa casa ~ interna/externa~ e das nossas emoções, um processo de confiança sendo construído.
A nossa relação com nós mesmas é análoga a qualquer outra relação externa quando entramos em julgamentos, nos ressentimos conosco e nos afastamos. Visto isso, o que não cabe numa relação externa não cabe como pensamento sobre você mesma.
O ponto central aqui é nos reconhecermos como um ser sagrado, merecedor de amor. compreensão e compaixão. É lembrarmos de quem somos e prestarmos o devido respeito.
O respeito tem a ver com apurarmos a nossa visão para enxergarmos o que há de sagrado nas coisas, inclusive, em nós. Perceber o que há de sagrado em você é auto respeito e junto com a presença amorosa isso nos traz confiança.
Sigo aqui buscando me lembrar de quem sou.
Qual é a qualidade de sua presença com você?